
O periódico Espiral nasceu da iniciativa de dois poetas, em reunir amantes da poesia em um único espaço e publicá-los, fazendo circular gratuitamente essa arte por todos os lugares onde ela possa ser apreciada. A princípio uma publicação trimestral, com uma tiragem de 300 exemplares, o Espiral circula majoritariamente nos meios universitários (faculdades e eventos), sendo distribuído gratuitamente também em sebos e livrarias.
domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
É Carnaval
O negócio é colocar o cavalo nem que seja na chuva. Embora, como o muito na vida, há quem curta, há quem não, o mais bacana está justamente nas impressões da diversidade. A priori, já que a poesia se alimenta de toda matéria-prima sensível, nada como o prato cheio do carnaval. Nesse número 1 do Fanzine Espiral, juntamos essas experiências poéticas, inspiradas por esse período tão singular da nossa cultura. Então, se estiver numas de gingar seu dia, puxa a cadeira, se achegua nessas letras, e, quem sabe, faça a festa.
Adridous
Baixe a edição #1 em pdf clicando aqui:
http://images.poesiaespiral.multiply.multiplycontent.com/attachment/0/S3c5YgooCG4AAG3FiEg1/ESPIRAL%20%231.pdf?nmid=317589004
Adridous
Baixe a edição #1 em pdf clicando aqui:
http://images.poesiaespiral.multiply.multiplycontent.com/attachment/0/S3c5YgooCG4AAG3FiEg1/ESPIRAL%20%231.pdf?nmid=317589004
sábado, 1 de maio de 2010
Analgésicos e antitérmicos
Certa vez, Leonardo daVinci disse que arte é cosa mentale. Indo para além disso, eu ousaria dizer que a poesia é, para o poeta, uma cosa vitale. Porque a exemplo da própria vida, cada verso é potência, é desejo sobretudo. E o poeta é aquele que pode dançar nessa espiral da vida até o mais subterrâneo das sensibilidades, submergindo no escuro onde se circunscrevem as pulsões, é aquele vate que não vê apenas: contempla, e sabe que contemplar é se tornar a coisa mesma. Residindo assim no íntimo de cada coisa, nessa relação orgíaca com o mundo, o poeta encontra o que parece ser para os outros, novos significados para o objeto intuído, quando na verdade ele se depara é com o significado mais secreto da coisa. E ele estranha aquilo. A poesia brota então de um estranhamento, de uma inadequação, de um sentir sem saber o que é isso que se sente. E o poeta é uma criança, ele brinca com esses sentidos, ele os subverte, e nesse jogo ele acaba nos dizendo algumas verdades, que não pretendem ser verdades absolutas, e sim verdades bonitas, verdades inventadas.
E aqui, nesse número zero do Espiral, reunimos alguns desses seres esquisitos chamados poetas. Com uma pequena amostra da produção de cada um, esse fanzine mais do que exibir a força dessa criação, quer celebrar a oportunidade dessa reunião de potências, essa conjunção de poetas e essas suas verdades inventadas.
Kavita Kavita (que não é o editor, mas sempre se mete a escrever)
E aqui, nesse número zero do Espiral, reunimos alguns desses seres esquisitos chamados poetas. Com uma pequena amostra da produção de cada um, esse fanzine mais do que exibir a força dessa criação, quer celebrar a oportunidade dessa reunião de potências, essa conjunção de poetas e essas suas verdades inventadas.
Kavita Kavita (que não é o editor, mas sempre se mete a escrever)
___________________
Baixe a edição de n° 0 em pdf , clicando aqui :
Assinar:
Postagens (Atom)